sábado, 2 de fevereiro de 2013

Somos os Construtores do Mundo


Por José Herculano Pires

 

Os profetas da tragédia falam em cataclismos geológicos, guerra nuclear, guerra bacteriológica, pestes, epidemias arrasadoras para este último quartel do século 20. Aves agoureiras anunciam a fome mundial pelo aumento da população terrena, o desaparecimento da atmosfera planetária por efeito de explosões atômicas, da devastação das matas, da poluição ambiental. Estaríamos numa fase de contradições insanáveis. O progresso acelerado nos levaria fatalmente à desgraça total, ao cumprimento das profecias apocalíticas, ao fim do mundo.

Apesar deles e dos alarmistas que propagam as suas ideias mortíferas, dos terroristas do boato, há homens sensatos, cientistas ponderados, futurólogos que não se engajam no jogo dos trustes do medo. Estes procuram mostrar, através de dados concretos e raciocínios objetivos, que as crises atuais que enfrentamos são sintomas de desenvolvimento, comuns a todos os processos de crescimento. Outros, como Isaac Asimov, fazendo concessões às mentes delirantes, sugerem soluções curiosas de ficção científica: a colonização da Lua e de Marte, a construção de cidades submarinas e cidades espaciais, o controle maciço da natalidade, a aplicação de métodos químicos para a redução do tamanho do homem e assim por diante. Milhões de criaturas humanas poderiam viver em cidades metálicas, construídas em funis gigantescos localizados em zonas intermediárias da gravitação terrena e da gravitação lunar.

Não há dúvida que estamos numa era apocalítica, semelhante a que houve na Pa-lestina na antevéspera do advento do Cristianismo, quando as profecias da destruição constituíam o alimento preferido do sadismo coletivo. Foi precisamente dessas profecias que resultou o Apocalipse evangélico atribuído ao apóstolo João, que o teria recebido do próprio Cristo na ilha de Patmos. Essa visão judaica do fim do mundo foi considerada por Renan, Harnak, Guignebert e outros investigadores conscienciosos como um livro apócrifo, referente à queda do Império Romano, e por mero equívoco anexado às páginas do Evangelho. Mas quem poderia convencer disso os piedosos adeptos das religiões do terror, cuja fé nas desgraças vindouras é hoje alentada e alimentada pelas novas previsões de catástrofes?
 
O HOMEM É O PERIGO

Essas visões remotas de um tempo há muito superado são hoje exploradas pelos grupos interessados em manter o mundo nas garras. Há perigo, sem dúvida, numa fase de transição como a em que nos encontramos. Mas o perigo não vem do céu, da ira de Deus, da instalação do Tribunal do Messias entre as nuvens, com anjos tocando trombetas assustadoras nos pontos cardiais da Terra e os mortos ressuscitando sob nevoeiros atômicos, com seus corpos mortais reconstituídos pela vingança divina. Essas apreensões ilógicas e ridículas, muitas vezes pregadas do púlpito das igrejas cristãs, de tribunas espíritas e até mesmo de cátedras universitárias, devolvem-nos à era das civilizações primitivas, agrárias e pastoris, e aos terrores do mundo mitológico ou dos sermonários medievais. O perigo existe e esse perigo é o homem, somos nós mesmos. Uma guerra nuclear não seria desencadeada pelos astros ou pela ira de Deus, mas pelos homens responsáveis pelo equilíbrio do mundo social, do mundo humano. O mundo natural, constituído pela Natureza, sofreria as consequências da loucura humana, mas poderia recuperar, através de suas leis de equilíbrio e conservação, as zonas devastadas.


A ideia de que o homem pode destruir o mundo provém de dois elementos de concepções antiquadas, hoje inaceitáveis.

 
1) O orgulho humano, que pretende sobrepor a fragilidade da criatura à onipotência do Criador;
2) A crença ingênua nos poderes mágicos, segundo a qual os mágicos podiam destruir as coisas, os seres e o próprio mundo com simples sinais cabalísticos.

O aumento do conhecimento científico provoca vertigens em cérebros pouco estáveis, pouco seguros, e a vaidade natural da espécie faz certos homens pensarem que descobriram a chave da Natureza e podem manipulá-la com seus novos instrumentos técnicos, que lhes dão um acréscimo enorme de poder. Por outro lado, o pensamento mágico, sempre necessariamente contraditório, aceita a existência do Gênio Maligno de Descartes (simples hipótese de pesquisa) e transforma Deus numa espécie de Frankenstein, um ser dotado de dupla personalidade, capaz de amar e odiar ao mesmo tempo.


Mas se compreendermos, para começar, que Deus não é uma personalidade humana, mas um centro cósmico de inteligência e poder, que mantém não apenas o equilíbrio da Natureza, da Terra e do Sistema Solar, mas de todo o Cosmos, com sua infinidade de galáxias, em que milhões e milhões de mundos existem, então será fácil entendermos a falácia e o delírio dessas profecias terroristas. A Terra é um grão de areia no infinito, de maneira que o temporal desencadeado nela pelo homem seria bem menos do que uma tempestade num copo d’água.


UMA VISÃO REAL


Os estudiosos, os pesquisadores, os cientistas honestos advertem-nos contra os abusos do poder humano, que podem causar muitos males desequilibrando o meio ambiente. Mas reconhecem, como vimos ainda recentemente no Congresso Internacional de Belgrado sobre a questão populacional, que a situação desastrosa do planeta refere-se a determinadas zonas superpovoadas, como os grandes centros urbanos, as nações altamente industrializadas, e não a toda a Terra. Enquanto, por exemplo, as megalópoles crescem envenenadas pelos seus próprios excessos industriais, as vastas zonas campestres se despovoam. A Terra tem capacidade para uma população muitas vezes maior do que a atual e do que a prevista pelos futurólogos para os próximos anos. A falta de alimentos não decorre da falta de produtividade, mas da falta de transportes e distribuição equitativa do alimento produzido. Além disso, há o problema evidente da falta de distribuição dos recursos financeiros, da falta de revisão da estrutura econômica mundial, sujeita cada vez mais a colapsos provenientes de suas deficiências, de seus clamorosos desequilíbrios.


Cabe ao homem reestruturar os seus esquemas sociais, reajustando-os à necessidade de harmonia e equilíbrio da vida planetária. Cabe ao homem encarar esses problemas por um prisma humanístico, em que prevaleça o princípio do respeito à criatura humana, acima da defesa de princípios sociais e econômicos que estabeleceram regimes de privilégios desumanos em todo o mundo, ainda vigentes, sustentados e estimulados tanto na chamada área socialista, quanto na área do capitalismo ou neocapitalismo, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos subdesenvolvidos ou em processo de desenvolvimento.


Delegar a entidades divinas o que nos compete ou querer investir contra as divindades, como novos Prometeus que pretendam roubar o fogo do céu, é simples manobra de fuga ao cumprimento de nossas responsabilidades imediatas. Os princípios evangélicos, a evolução do Direito, a Carta dos Direitos Humanos, o avanço do pensamento filosófico, o desenvolvimento científico e tecnológico, o amadurecimento da razão, todos esses fatores e muitos outros abrem perspectivas novas para a solução dos nossos problemas sociais, culturais e econômicos. Mas, os interesses constituídos e a cegueira da maioria das criaturas (ou a miopia coletiva) impedem a ação eficaz para essa solução. Não precisamos de cidades em funis metálicos no espaço sideral. Aqui mesmo, na Terra, há lugares de sobra para a multiplicação inevitável de nossos centros urbanos. O neomaltusanismo dos nossos dias é ainda mais desarrazoado que o de Malthus. Nossas possibilidades de produção de alimentos cresceram em progressão geométrica, graças ao desenvolvimento científico e tecnológico. O que nos falta é o controle, a ordenação precisa e rigorosa dessas possibilidades, para que os perigos humanos que nos ameaçam sejam superados.


ADMINISTRAÇÃO TERRENA


Dos seus voos heroicos, hoje insignificantes ante o progresso espantoso dos voos aeronáuticos e astronáuticos, Saint-Exupéry chegou à conclusão que deu título ao seu livro famoso: “Terra dos Homens”. Tinha razão o poeta-voador. A Terra é nossa. Foi o ninho em que nascemos e nos desenvolvemos. Mas ainda não aprendemos a administrá-la. A reduzida população terrena dos milênios transcorridos, confinada em zonas determinadas do planeta, com suas civilizações ilhadas, legou-nos a experiência das administrações locais, reduzidas a técnicas dispersivas, desligadas da visão universal que o Cristianismo nos traria. Aprendemos a administrar pequenas nações, mesmo quando situadas em grandes territórios, e a lei da inércia, dominante na estática social e anquilosada nas tradições regionais, consagrou princípios inadequados, impondo-os ao mundo mais vasto e rico do futuro (hoje convertido em presente) como se tivessem validade universal e eterna. Percebemos isso, sentimos o desajuste, mas os interesses criados e a ambição estimulada continuam a agir como meios de contenção do processo renovador.


A evolução cultural deu-nos a possibilidade de compreender Deus em plano superior, mas as nossas deficiências de formação impedem essa compreensão e ainda nos amarram a condicionamentos embaraçosos. Não somos capazes de entender a senha lírica de Saint-Exupéry e transformar o planeta na Terra dos Homens. Não compreendemos sequer a responsabilidade de organização e administração planetária, que decorre de nosso próprio livre-arbítrio, de nossa própria liberdade. Apelamos para esquemas rígidos e desumanos, baseados em processos de violência e opressão, esquecidos do princípio fundamental da fraternidade humana. Falamos em igualdade de direitos, em distribuição da riqueza, em oportunidades para todos, e continuamos a agir como barões feudais, sem forças para rejeitar os sistemas de escravidão e servidão que nos vêm do passado remoto.


Diante do sentimento de impotência gerado por essa situação e pelas dolorosas experiências recentes de soluções arbitrárias, impostas pela força, com o esmagamento das liberdades humanas, com o desrespeito à dignidade da criatura humana, apelamos para a descrença nos valores do espírito e mergulhamos no caos das concepções materialistas e pragmatistas.


Não é Deus, nem quaisquer outras divindades, que nos ameaçam com flagelos destruidores. Somos nós mesmos, os homens, os produtores de flagelos, os criadores de cataclismos.


DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA


Desenvolvemos a inteligência de maneira assombrosa. Reclamamos a falta de gênios, em comparação com as idades de ouro do passado, e não percebemos que temos mais ouro do que nunca e por isso mesmo os gênios não alcançam o destaque e a fama de outras eras. Aludimos ao inconsciente coletivo e não vemos o arejamento da consciência coletiva, o crescimento da inteligência no povo, nas massas.


Costuma-se atribuir à influência dos novos meios de comunicação a precocidade mental das crianças de hoje, esquecendo-se que a evolução natural da inteligência determinou o aprimoramento e a expansão dos meios de comunicação. As novas gerações manifestam-se inquietas, criando problemas, suscitando crises morais, políticas e sociais. Como afirma Ingenieros: “A juventude toca a rebate em toda renovação”. Dewey acentuou a importância da reelaboração das experiências pelas novas gerações. Cada jovem é um projeto de realizações renovadoras, em maior ou menor medida, e não temos o direito de frustrá-los com o nosso temor do futuro. Eles, os jovens, são o futuro e temos de ajudá-los na realização de suas aspirações, integrando-os nas experiências atuais e preparando-os para o amanhã.


A posição conservadora das velhas gerações decorre do instinto natural de conservação. Faz parte do processo evolutivo, como força moderadora dos impulsos de renovação. Mas os jovens representam a renovação em marcha e cabe-nos o dever de procurar compreendê-los, nunca o de exclui-los ou de querer reduzi-los a conservadores forçados ou fingidos. As velhas gerações vão passando e as novas poderão impor-se através de processos violentos, como reação às opressões sofridas.


O grau atual de desenvolvimento da inteligência humana permite-nos compreender perfeitamente esse processo da dialética da evolução e contribuirmos para manter o equilíbrio necessário na fase de transição que atravessamos. Muitos pedagogos, como Dewey, Kilpatrick, Hubert, Kerschensteiner, lutaram e vêm lutando para estabelecer um tipo adequado de educação a uma civilização em mudança. Essa adequação não pode prescindir de uma compreensão mais ampla do problema espiritual, superando o equívoco do laicismo e da formação sectária de tipo igrejeiro. A Educação Espírita apresenta-se como mediadora para a solução desse problema, oferecendo contribuições decisivas, mas infelizmente o próprio meio espírita não se mostra capaz de compreender o que seja educação espírita.

A única revista especializada do mundo, nesse setor de importância vital para este momento, foi lançada em São Paulo pela editora Edicel, sem finalidade comercial e não está podendo sustentar-se, ante o desinteresse geral, que abrange até mesmo a rede escolar espírita. A inteligência espírita, apegada a um misticismo antidoutrinário, revela-se tão inepta quanto os rabinos do Templo de Jerusalém, no tempo de Jesus, para compreender o seu dever na hora atual. Essa é uma responsabilidade muito mais grave do que geralmente se pensa, nesta hora de transição. E não só os espíritas devem arcar com ela, mas todos os homens de inteligência e cultura que podem contribuir para o esclarecimento popular.


UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA


O apego ao contingente, ao imediato, apaga na consciência dos nossos dias o senso da responsabilidade espiritual. Nem mesmo a ronda constante da morte consegue arrancar o homem atual da embriaguez do presente. O problema do espírito e da imortalidade só se aviva quando ligado diretamente a questões de interesse pessoal. O católico, o protestante e o espírita se equivalem nesse sentido. Todos buscam os caminhos do espírito para a solução de questões imediatistas ou para garantirem a si mesmos uma situação melhor depois da morte.


A maioria absoluta dos espiritualistas está sempre disposta a investir (este é o termo exato) em obras assistenciais, mas revela o maior desinteresse pelas obras culturais. Apegam-se os religiosos de todos os matizes à tábua de salvação da caridade material, aplicando grandes doações em hospitais, orfanatos e creches, mas esquecendo-se dos interesses básicos da cultura. Garantem os juros da caridade no pós-morte, mas contraem pesadas dívidas no tocante à divulgação, sustentação e defesa de princípios fundamentais da renovação da cultura planetária.


A imprensa, a literatura, o ensaio, o estudo, a fixação das linhas mestras da nova cultura terrena ficam ao deus-dará. Falta uma tomada de consciência, particularmente no meio espírita, da responsabilidade de todos na construção e na elaboração da Nova Era, que é trabalho dos homens na Terra.


Ninguém ou quase ninguém compreende que sem uma estruturação cultural elevada, sem estudos aprofundados no plano cultural, que revelem as novas dimensões do mundo e do homem na perspectiva espírita, o Espiritismo não passará de uma seita religiosa de fundo egoísta, buscando a salvação pessoal de seus adeptos, precisamente aquilo que Kardec lutou para evitar.


A finalidade do Espiritismo, como Kardec acentuou, não é a salvação individual, mas a transformação total do mundo, num vasto processo de redenção coletiva. Proporcionar aos jovens uma formação cultural apoiada na mais positiva e completa base espiritual, que mostre a insensatez das concepções materialistas e pragmatistas, dando-lhes a firmeza necessária na sustentação e defesa dos princípios doutrinários, não é só caridade, mas também realização efetiva dos objetivos superiores do Espiritismo nesta fase de transição. Sem esse trabalho não poderemos avançar com segurança e eficácia na direção da Era do Espírito. Temos de dar às novas gerações a possibilidade de afirmarem, diante do desenvolvimento das Ciências e do avanço geral da Cultura, como disse Denis Bradley: “Eu não creio, eu sei!” Porque é pelo saber, e não pela crença, pela fé racional e não pela fé cega, pelo conhecimento e não pelas teorias indemonstráveis que o Espiritismo, como revelação espiritual, terá de modelar a nova realidade terrena, apoiado na confirmação científica, pela pesquisa, dos seus postulados fundamentais. A revelação humana confirma e comprova a revelação divina.


Esse é o problema que ninguém parece compreender. Todos sonham com o momento em que a Ciência deverá proclamar a realidade do espírito. Mas, essa proclamação jamais será feita se a Ciência Espírita não atingir a maioridade, não se confirmar por si mesma, podendo enfrentar virilmente, no plano da inteligência e da cultura, a visão materialista do mundo e a concepção materialista do homem. Por isso precisamos de Universidades Espíritas, de Institutos de Cultura Espírita dotados de recursos para uma produção cultural digna de respeito, de Laboratórios de Pesquisa Psíquica estruturados com aparelhagem eficiente e orientados por metodologia segura, planejada e testada por especialistas de verdade, capazes de dominar o seu campo de trabalho e de enfrentar com provas irrefutáveis os sofismas dos negadores sistemáticos. É uma batalha que se trava, o bom combate de que falava o apóstolo Paulo, agora desenvolvido com todos os recursos da tecnologia.


Chega de pieguice religiosa, de palestras sem fim sobre a fraternidade impossível no meio de lobos vestidos de ovelhas. Chega de caridade interesseira, de imprensa condicionada à crença simplória, de falações emotivas que não passam de formas de chantagem emocional. Precisamos da Religião viril que remodela o homem e o mundo na base da verdade comprovada. Da caridade real que não se traduz em esmolas, mas na efetivação da fraternidade humana oriunda do conhecimento de nossa constituição orgânica e espiritual comuns, ou seja, da inelutável igualdade humana. De exposições sábias e profundas dos problemas do espírito, nascidas da reflexão madura e do estudo metódico e profundo. Temos de acordar os dorminhocos da preguiça mental e convocar a todos para as trincheiras da guerra incruenta da sabedoria contra a ignorância, da realidade contra a ilusão, da verdade contra a mentira. Sem essa revolução em nossos processos não chegaremos ao mundo melhor que já está batendo, impaciente, às nossas portas.


Não façamos do Espiritismo uma ciência de gigantes em mãos de pigmeus. Ele nos oferece uma concepção realista do mundo e uma visão viril do homem. Arquivemos para sempre as pregações de sacristão, os cursinhos de miniaturas de anjos, à semelhança das miniaturas japonesas de árvores. Enfrentemos os problemas doutrinários na perspectiva exata da liberdade e da responsabilidade de seres imortais. Reconheçamos a fragilidade humana, mas não nos esqueçamos da força e do poder do espírito encerrado no corpo. Não encaremos a vida cobertos de cinzas medievais. Não façamos da existência um muro de lamentações. Somos artesãos, artistas, operários, construtores do mundo e temos de construi-lo segundo o modelo dos mundos superiores que esplendem nas constelações. Estudemos a doutrina aprofundando-lhe os princípios. Remontemos o nosso pensamento às lições viris do Cristo, restabelecendo na Terra as dimensões perdidas do seu Evangelho. Essa é a nossa tarefa.



Fonte: Jornal “Mensagem”, órgão de divulgação do Grupo Espírita Cairbar Schutel, sob a direção de J. Herculano Pires - setembro de 1975 - ano I, nº 4 - São Paulo-SP.



José Herculano Pires (1914-1979), jornalista, poeta, filósofo, escritor e um dos maiores pensadores do espiritismo contemporâneo, é autor de mais de 80 obras sobre espiritismo, parapsicologia, educação, filosofia dentre outros temas.

 

Um comentário:

  1. Espetacular exposição sobre os problemas contemporâneos. Renovando a mensagem de que a responsabilidade está em nossas mãos. Apesar de publicado em 1975, está mais atual que nunca e isto é realmente lamentável, pois caminhamos muito pouco

    ResponderExcluir